quinta-feira, 22 de novembro de 2007

A face estranha que me sorria
Tão plena, lívida e quente
Só de lembrar até hoje me arrepia...

reflexo do desencontro.


Vivo uma busca solitária
Procuro alguém que ninguém sabe
alguém que ninguém mais viu
E na ilusão do copo cheio
me perco pelas madrugadas
noites vagando por ébrias sombras
Risadas perdias em meio ao nada
e a certeza refletida em uma poça d’água:
não andamos do mesmo lado da calçada.

...

Estéril é a terra em que se plantou a criatividade
Caminho por este chão infértil
regado pelo o que ainda resta
do suor de teu rosto em minhas mãos.